PREFÁCIO
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O presente tão honrado de escrever este prefácio foi ingenuamente aceito por causa da oportuna chance de nos vincular nesse lugar imortal. Agora, embora considere Noi Soul uma poeta com muitos diferenciais de excelência, fui impactada pela seleção manifesta “O universo que sou (in)versos”.
Diferente da filósofa que costumo querer ser, experimentei o maravilhamento e adiei este momento de escrever. Senti vontade de responder à missão, mas o que diria dela, se é de uma levidade tão intensa? Sentir! E o que diria do texto dela, se revela o (des)conhecido das palavras?
Refletir!
Fica comprometida, então, a função desse texto.
Para complicar, não dá para limitar onde começa e termina a arte e a amizade. O que acontece é mais do que isso. Nesse lugar que virou amor, não sei elocução que represente a emoção de cada terno gesto de acolhimento e compartilhamento nessa roda-viva. Por tentar:
Sobre Noi, sopro de luz na alma.
Sobre sua Poesia, paleta e harmonia… sem se desvencilhar do movimento.
Espero que você, leitor, fique bem nutrido por esse livro.
E deixo uma simples rima brotada do entusiasmo de querer explicar a autora e seus versos tão úteis para a
nossa transformação quanto a inutilidade e grandiosidade da arte, agravada pela forma poética neste livro expressa:
poesia conta história
nutri soul
sem comprimidos
dança sem a dimensão
caminho, sente e sonha
do pavio luz vibra
pulsa quente linda
des-cobre des-agrada
gera e digere
pari belo
de um instante… texto
se vir, canta
vai e volta outra
sempre encanta
não conta
tempo e espaço não importam
só o movimento das cores
tecendo as possibilidades
noi natureza flor
inteli-gente amável-mente
viva na vida
minha amiga

                                                    Katiana Rigaud